A preocupação com a aposentadoria é muito comum entre os trabalhadores, principalmente com as possíveis mudanças na legislação atual. Na hora de se planejar, várias dúvidas podem surgir: qual é a melhor opção, Previdência Pública ou Privada? Como elas funcionam?

Entender as regras aplicáveis em cada situação e saber como avaliar a melhor escolha para se aposentar é fundamental para quem busca tranquilidade e segurança, com rendimentos suficientes para manter a qualidade de vida sem precisar trabalhar.

Você também tem essas dúvidas? Então, continue a leitura deste artigo e entenda como funcionam essas opções de previdência!

O que é Previdência Pública?

Também conhecida como Previdência Social, a Previdência Pública é aquela que concede os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), incluindo a aposentadoria.

Para isso, quem exerce atividade remunerada deve fazer as contribuições mensais — no caso dos trabalhadores com carteira assinada, essa contribuição é retida pela empresa e repassada ao órgão público. Já quem não exerce atividade remunerada, mas deseja ter direito aos benefícios do INSS, pode fazer os pagamentos como contribuinte facultativo. Nesse caso, o valor é calculado com base em uma alíquota, que varia de acordo com o rendimento.

Seja como for, o valor do benefício dependerá da modalidade de aposentadoria e dos valores das contribuições realizadas. Porém, ela deve ser de um salário-mínimo, pelo menos, e não pode ser superior ao teto do INSS, que é estabelecido anualmente — em 2019, por exemplo, o teto é de R$ 5.839,45.

O que é Previdência Privada?

A Previdência Privada, por outro lado, é um investimento contratado com um banco ou uma seguradora. Aqui, não existe valor mínimo ou máximo, e o beneficiário pode decidir com quanto quer contribuir, o que é definido de acordo com as condições específicas do contrato.

Existem diferentes modalidades de pagamento e taxas de juros para esse investimento. Além disso, o contratante pode escolher entre receber o valor de uma só vez ou em parcelas, a serem pagas por tempo determinado ou de forma vitalícia.

Como isso é comercializado de forma privada, é preciso fazer simulações e avaliar diferentes propostas para encontrar a mais adequada. A maior vantagem, nesses casos, é que o contratante terá segurança em relação ao período em que precisará realizar os pagamentos, bem como ao valor do benefício — o que não acontece na Previdência Pública.

Vale mais a pena a Previdência Pública ou Privada?

Para se decidir, é importante entender o que difere as duas opções. Em primeiro lugar, a Previdência Pública é obrigatória para todos os que exercem atividades remuneradas, mesmo que não tenham vínculo empregatício. Dessa forma, todos os meses é preciso fazer a contribuição, de acordo com a alíquota determinada na lei.

Ela permite um certo planejamento em relação aos valores recebidos, porém, existe um limite máximo para o benefício, como vimos, que é reajustado anualmente. Além disso, como as leis previdenciárias podem ser alteradas, essa modalidade traz um pouco de insegurança aos trabalhadores.

Por outro lado, a Previdência Privada é opcional. Ou seja, ninguém é obrigado a contratar o serviço ou pagar as contribuições. Por ser um serviço oferecido por empresas, os contratantes têm mais flexibilidade em relação aos valores pagos e o retorno do investimento.

De fato, não existe um modelo ideal: o mais importante é fazer um bom planejamento previdenciário em relação ao INSS. Se você deseja complementar os valores que serão recebidos ao se aposentar, considere contratar a modalidade privada ou outras formas de investimento. E agora que você já sabe como escolher entre Previdência Pública ou Privada, comece a planejar a sua aposentadoria a fim de garantir a segurança financeira necessária ao parar de trabalhar!

E aí, gostou do nosso conteúdo? Ainda tem alguma dúvida sobre as diferenças entre essas modalidades de previdência? Deixe o seu comentário!

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Patrícia Würfel

Advogada e mãe. Especialista em Direito Previdenciário. Apaixonada por fazer a diferença na vida das pessoas. Atua no sentido de verificar e orientar os segurados do INSS sobre o melhor momento para suas aposentadorias.