Depois de trabalhar por anos e contribuir para o INSS, todo mundo deseja receber a melhor aposentadoria. No entanto, com a Reforma da Previdência, se aposentar pelo teto ficou ainda mais complicado e muitos segurados acabam com um benefício bem inferior a renda que tinham antes de se aposentar.

Hoje a palavra de ordem para quem quer receber a melhor aposentadoria é planejamento. Por isso, vale a pena contar com um suporte especializado, além de claro, conhecer as regras da Previdência.

Para quem quer se planejar para o futuro recebendo a melhor aposentadoria, preparamos um post completo! Vale a pena conferir!

O que é a melhor aposentadoria?

Mas, afinal, na prática o que significa receber a melhor aposentadoria?

Muitos segurados não sabem, mas o INSS tem um limite de valor para o pagamento das aposentadorias. Esse limite, que também é chamado de teto máximo do INSS, serve para que todos os segurados recebam o seu benefício, sem que haja um desequilíbrio do Sistema da Previdência Social.

O teto máximo do INSS é um valor corrigido anualmente pelo índice de preços do consumidor (IPC). Em 2020, esse valor correspondia a R$ 6.101,06.

Com a Reforma da Previdência, se aposentar pelo teto ficou mais difícil. Quem vai se aposentar depois da entrada em vigor da Reforma e não entra para as regras de transição, dificilmente irá receber pelo teto, mesmo recebendo um salário acima dele. Isso porque, com a Reforma, o cálculo das aposentadorias mudou.

Atualmente, para calcular o benefício, o INSS considera todos os salários pagos desde julho de 1994. Antes, eram retirados dessa conta os 20% dos menores salários. No sistema, atual portanto, os menores salários acabam jogando o valor do benefício para baixo.

A única forma de evitar que isso aconteça é excluindo o período correspondente as menores contribuições. Contudo, o segurado ainda precisa respeitar o tempo e a idade mínima exigidos para se aposentar, o que faz com que ele trabalhe mais também.

Como obter a melhor aposentadoria?

Não existe uma receita única para obter a melhor aposentadoria. Cada caso é um caso. Porém, como explicamos, o valor do benefício vai depender diretamente do histórico de contribuições do segurado.

Vale destacar que, mesmo que o segurado contribua somente pelo teto, a média das contribuições não será equivalente ao teto. Isso acontece porque os valores do teto são corrigidos anualmente pela inflação.

Para obter a melhor aposentadoria, ou seja, receber o valor máximo do benefício, o segurado precisa contar com um fator previdenciário acima de 1.

Com a Reforma da Previdência, contudo, o fator previdenciário deixou de existir e hoje ele só é aplicado nas regras de transição. De maneira simplificada, o fator previdenciário é um índice aplicado sobre a média de todas as contribuições feitas, para quem se aposenta por tempo de contribuição.

Na maioria das vezes, a aplicação do fator previdenciário diminui o benefício, mas pode promover o efeito contrário para os segurados que demoram mais tempo para se aposentar.

Para receber pelo teto, o segurado precisa trabalhar por mais tempo, o que não é viável para muitos. Apenas para se ter uma ideia, com a Reforma, o segurado recebe 60% da média de todas as contribuições, acrescentando 2% a cada ano de contribuição, acima de 15 anos para mulheres e 20 anos para os homens. Para receber 100% da média de contribuição, homens devem contribuir ao INSS por 40 anos e mulheres por 35 anos.

Porém, se uma mulher recolher ao INSS por 40 anos, por exemplo, terá direito a 110% da média. Caso ela sempre contribua pelo valor máximo, ela poderá receber uma aposentadoria no valor do teto.

Planejamento para melhor aposentadoria

Para obter a melhor aposentadoria, ter um bom planejamento é essencial. Existem diversos conceitos e regras que mudaram com a Reforma da Previdência e muitos segurados se sentem perdidos.

Para esclarecer todos os conceitos acima, vamos pensar em uma situação prática.

José trabalha como autônomo e possui 58 anos de idade. Até a entrada em vigor da Reforma, José já contava com 34 anos de contribuição. Ao ver notícias na internet sobre as regras de transição da Reforma, José viu que poderia se aposentar mais cedo usando o a regra do pedágio de 50%. Assim, depois de seis meses ele entrou com o pedido no INSS e ficou aguardando a aprovação da aposentadoria.

Ao receber o valor do benefício, José verificou uma redução de 25%. Ele tinha uma expectativa de receber R$ 6.000,00, mas ao final, recebeu apenas R$ 4.400,00. Essa diminuição ocorreu porque no pedágio de 50% existe a incidência do fator previdenciário, aquele redutor de aposentadoria que falamos antes!

Assim, se José tivesse consultado um profissional e se planejado de forma correta, ele poderia ter aguardado mais dois anos e se aposentado pela regra do pedágio de 100%. Aguardando um pouco mais ele teria direito a 100% da média, o que resultaria em um benefício de R$ 6.000,00, conforme pretendido.

Para quem quer receber a melhor aposentadoria o planejamento, sem dúvida, é o melhor caminho. Somente com conhecimento da lei e orientações adequadas, o segurado consegue simular cenários diferentes para a sua aposentadoria e assim saber exatamente quanto trabalhar e de que forma contribuir para ter o melhor benefício.

Independentemente de entrar nas regras de transição ou não, vale a pena consultar um profissional especializado, para assim montar um projeto para o futuro com a melhor aposentadoria.

Afinal, desejamos uma boa aposentadoria para ter uma vida com liberdade, poder curtir aqueles momentos especiais com a família e amigos, ter tempo para viajar e desfrutar uma vida plena e feliz! Mas só conseguimos tudo isso, se começarmos deste cedo planejar o nosso Futuro!

Você quer se planejar e conseguir a melhor aposentadoria? Entre em contato e veja como podemos ajudar!

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Patrícia Würfel

Advogada e mãe. Especialista em Direito Previdenciário. Apaixonada por fazer a diferença na vida das pessoas. Atua no sentido de verificar e orientar os segurados do INSS sobre o melhor momento para suas aposentadorias.